Gracinha tão grande, bichinho de estimação.
Mulher que divide o pão, os sonhos, o amor.
Que diz sim e que ama, na forma dela de amar.
Que me faz dizer sim e amo. É minha mulher.

Ternura benfazeja que encontrei a me esperar.
Acho até que fui mais achado num olhar quietinho.
Essa gracinha me manda mais que eu desde então.
Sou todinho dela, assumidamente cafona e feliz.

O amor é belo, como gostamos, sem inventar.
Nada mais queremos que não seja o amor a dois.
Numa simplicidade irrebuscadamente irresponsável.
Amamo-nos e pronto, sem precisar arte para amar.