Talento, a Verdadeira Riqueza das Nações
Valendo-se de sua formação como Economista, com especialização em desenvol¬vimento e gestão de pessoas e sua experiência de 20 anos na identificação de talentos para seus clientes, com maestria, Alfredo Assumpção, dentre outras, responde as seguintes perguntas no livro: O que é talento? Como o talento in¬fluencia na formação da riqueza das nações? Por que a economia política depende de talen¬tos? O que fazer para se tornar um talento necessário às empresas? Por que o mundo acadêmico falha na formação de talentos? Por que um talento se torna obsoleto e ultrapassado? Por que um talento fica desempregado? Por que a caoticidade da economia influencia na escassez de talentos? Por que o talento é o novo gladiador na conquista de mercados globais? Qual o papel de governantes, empresários e educadores na formação de talentos? Por que todo grande talento é demandado global-mente? Por que na economia, as grandes empresas e os melhores talentos são apátridas? Por que os mercados já são mais importantes do que a maioria das nações? Por que o volume de receita de cada uma das 50 maiores trans¬nacionais ultrapassa o valor do PIB de 70% dos países? Por que o volume de negócios de transnacionais fora do seu país de origem já é maior do que a metade do PIB mundial e acima do total das exportações das nações? Como recrutar, manter, desenvolver e motivar o melhor talento? Qual a relação entre um recrutamento bem feito e altos índices de lucratividade? Por que o principal talento é o líder? Qual a missão do talento na construção da futura ambiência planetária? Como o verdadeiro talento melhorará as condições glo¬bais para melhor receber as futuras gerações?
Pulso Sensível de um Autor Talentoso
O que é talento? A partir desta pergunta, que o próprio autor faz logo na introdução do livro, envolve o leitor no torvelinho econômico da humanidade, trazendo a relevo um universo de verdades que palpitam e seduzem. De uma pergunta simples, que se desdobra como em fusos velozes, surge a amostragem maior, quase cinematográfica, em sopros vívidos, da caminhada deste mundo que alcança os sete bilhões de habitantes, transpondo caminhos planos, veredas escorregadias e livrando-se de sustos.
O autor esmerilha todos os pontos nodais e subjacentes do talento. Reflexão e verdade sobre essa potencialidade indispensável à ascensão das nações, do passado ao presente e ao futuro, para que este sofrido planeta gire economicamente melhor e que mais justiceiro vá em frente.
Obra como esta é para ser lida, ver-lhe os cortinados abrirem-se e palpitar com a sequência de amostragens explícitas e explicitadas. E é aqui, nestas páginas, que se descobre, ainda uma vez, o pulsar sensível do autor ao espelhar, com notável leveza de trato, tema complexo por sua natureza como este.
Por um motivo que enobrece ao bom narrador: Alfredo Assumpção, para além dos seus conhecimentos sobre o assunto, até instintivamente e intuitivamente, domina o como dizer com surpreendente perícia, fugindo do "doutoral" e "professoral". Sabe extraordinariamente expor, quase em tom de conversa amena, e o leitor cresce de curiosidade ao correr dos capítulos e seus desdobramentos.
Pouco vimos sobre definições e esclarecimentos tão lúcidos do que venha a ser talento. Este livro é um panorama, uma aula e uma reflexa para "a melhoria das nações", como aponta o autor no introdutório. Qualquer citação do texto levaria obrigatoriamente a outras. Os talentos incorporam-se em todos os poros da humanidade, e as nações, nesta integração universal, buscam mais e mais por eles. E o autor vai sempre à mosca ao correr do texto, eis que sabe bem que o ser humano "só será feliz se estiver trabalhando numa empresa que tenha crenças, valores e atitude compatíveis à sua. É quando ele será feliz e renderá na plenitude". Apenas esta citação elíptica, menor do que a asa de uma mosca.
Alfredo Assumpção é uma personalidade múltipla e de grande sensibilidade artística. Poeta excelente, músico, compositor e vitorioso no campo empresarial. Vê-se que é um perfeccionista, da poesia à felicidade para todos no trabalho. Seus dados biográficos, inseridos na obra, explicitam bem a sua caminhada cultural e de realizações diversificadas e unas. Diversificadas pela verdade criada; unas pela marca pessoal de quem as criou.
Talento, a verdadeira riqueza das nações é livro que se lê com um misto de prazer e curiosidade, porque parecem ficção estas verdades palpáveis que ele nos põe ante os olhos em estilo cristalino, tal um veio de rio sem parceis.
Não é elogio solto aos ventos. Leiam e comprovem.
Caio Porfírio Carneiro
Secretário Administrativo da
União Brasileira de Escritores (UBE)
Quarta capa
TALENTO
Talento é se apoderar
do passado, para intervir
no presente, transformando
o futuro num bem comum.
É enfrentar a esquisitice
do momento, mudando
a negação dos presentes.
E arte fica na aceitação futura.
É inspirar e transpirar agora
o som a usufruir no porvir,
alterando a orquestração
para harmonizá-la depois.
É contrariar acomodados,
acordando-os mais tarde artistas,
descoisificando a coisa comum,
para que a coisa em arte se torne.
É a constante e teimosa
troca do torto pelo reto,
incompreendido hoje,
para certo ser amanhã.
É a assepsia do sujo,
limpando ruas e estradas,
tornando-as mais fáceis
para construção de destinos.
É o feito mínimo agora,
que integra todas as nações,
na grandeza do criar algo
permanente, enquanto útil.
Porque a arte não é significativa.
É sempre interpretativa.
O talento é significativo.
Medido em resultados.
Do bem preferencialmente.