Poema do Dia

CENTRO DO UNIVERSO

Quando vestes tua roupa de sempre,
aquela mais simples, feita da pele
da essência, é quando te amo mais.

Te levo a passear pelos domingos,
onde brilhas mais do que o sol, astro,
que se encabula, ao receber tua luz.

É só por ti que o planeta terra
se refaz na religião de outrora
e se transforma em astro principal.

Tua essência contraria a ciência.
E, me sinto, Deus, braços dados
a ti, fêmea, passeando humilde,
refazendo a história da beleza,
crendo num novo centro do universo.

Tu és absolutamente linda, ímpar.
Todas as estrelas te reverenciam.
Mesmo eu, Deus, refaço-me, sem jeito,
dobrando-me, serviçal, à ti, mulher.

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