CENTRO DO UNIVERSO
Quando vestes tua roupa de sempre,
aquela mais simples, feita da pele
da essência, é quando te amo mais.
Te levo a passear pelos domingos,
onde brilhas mais do que o sol, astro,
que se encabula, ao receber tua luz.
É só por ti que o planeta terra
se refaz na religião de outrora
e se transforma em astro principal.
Tua essência contraria a ciência.
E, me sinto, Deus, braços dados
a ti, fêmea, passeando humilde,
refazendo a história da beleza,
crendo num novo centro do universo.
Tu és absolutamente linda, ímpar.
Todas as estrelas te reverenciam.
Mesmo eu, Deus, refaço-me, sem jeito,
dobrando-me, serviçal, à ti, mulher.