A IDADE
A idade é inocente.
Nunca é velha.
Sempre nova, ausente...
Quer mais e mais.
É criança que pede,
brinquedos, brinquedos.
Não se verga como a carne.
Quer sempre playground.
Quanto mais velha mais pede.
Quer brincar. Vira criança.
Pobre dela, demente...
Quer brincar...
E aí, brincam com ela
até que morra.
Assim é com os velhos.