O AMOR É INFINITO
Agora que o tempo já passou
e nossa carne não é mais a mesma,
desejo somente nosso riso de criança,
naquela forma terna, juvenil,
de confessar nossa insegurança
em sorrisos francos, confidenciando amor.
Éramos, os dois, bichinhos de estimação
cuidados por mãos fortes e beijos ardentes,
grudados em nós mesmos, querendo mais.
Escondíamo-nos das horas passantes
na vã possibilidade de parar o tempo,
entregando-nos em amor constante.
E, agora que o tempo padrasto se foi
E o amor não morreu,rio de nossos temores.
A carne é efêmera. O amor é infinito.