Banda Zequerum
Festa Nossa - Banda Zequerum - Neste álbum, em parceria com Antonio
Peçanha tem 12 músicas compostas. Tem mais uma que compôs com Carlim
Pivete (Espelhando) totalizando 13 músicas de sua autoria. Aqui é o
vocalista principal das músicas "Catingueira", "Malandro Ditador" e
"...E o sertanejo saiu da fossa e alucinou o povo". Participa como back
vocal de quase todas as demais músicas do álbum. É possível vê-lo em
ação no show de encerramento das atividades da Career Fair, patrocinado
pela Revista Você S/A do Grupo Abril, show que resultou no DVD
apresentado neste site.
"Alfredo Assumpção tinha um sonho que era gravar suas músicas.
Criou uma Banda para tal, a Banda Zequerum. Na quase totalidade as
músicas eram aquelas compostas enquanto adolescente, durante sua vida em
Anta-RJ, sua terra natal. Morando em São Paulo e já à frente da Fesa,
empresa que havia fundado, selecionou 13 músicas do seu repertório,
recrutou músicos profissionais, recém chegados à carreira, com exceção
do consagrado Alberto Marscicano, um dos poucos no Brasil a dominar o
instrumento indiano cítara. Mostrou as músicas para os músicos e pediu
para que cada um fizesse arranjos para seu instrumento.
Para
se ter ideia da trabalheira que foi conseguir finalizar esse objetivo,
vemos a seguir parte da ficha técnica do CD original. Foram envolvidos
os seguintes profissionais e respectivos instrumentos, incluindo direção
e estúdios de gravação, mixagem e masterização: Guitarra e Violão -
Thiago Pitiá; Baixo Eletrônico, Baixo Fletless e Baixo Acústico -
Douglas Piton; Teclado Harmond - Felipe Passos; Bateria - Mário
Gaiotto; Percussão - Guilherme Kastrup; Flauta, Sax Tenor e Sax Soprano -
Paulo Vinícius; Trombone de Vara - Jaziel Gomes Narciso; Trompete -
Alexandre Bento da Luz; Gaita - A. Ricci; Cítara - Alberto Marscicano;
Diretor Musical - Felipe Passos, Produção Musical e Fonográfica –
Alfredo Assumpção (dono do fonograma); Assistente de Produção - Fernando
Valverde; Técnico de Gravação - Fernando Valverde; Gravação no Estúdio -
Creative; Estúdio de Mixagem e Masterização - BR 100; Técnicos de
Mixagem e Masterização - Pérsio Marote e Marcio Marote. Sempre
conseguindo fazer os ensaios em São Paulo, sob a batuta do Maestro
Felipe Passos, em estúdios alugados pra tal, e coordenando todos os
trabalhos, Alfredo Assumpção ainda queria envolver seus amigos de
infância e adolescência da sua banda de baile a Los Ringos.
Gravou
todos os arranjos das músicas e com as guias instrumentais em CD
provisório debaixo do braço, viajava 500km de São Paulo à Anta, para
encontrar-se com Antonio Peçanha (parceiro de composição) e Alan
Francisco (mentor intelectual de toda a vocalização), ambos colegas da
Banda Los Ringos, para fazer os arranjos vocais. Fez essa viagem, ida e
volta, umas 5 vezes até ter toda a vocalização definida e ensaiada. Ato
seguinte trouxe os amigos para São Paulo e sob a batuta do maestro
Felipe Passos, após alguns ensaios, entraram em estúdio para gravação de
vozes. Veio o processo de mixagem e masterização, além de confecção de
encarte, e havia nascido o CD Festa Nossa. Investimentos feitos por
Alfredo Assumpção que contou com a ajuda do antigo empresário da Banda
Los Ringos, o, também amigo de infância, Luiz Carlos Carvalho Braga, o
Mitchum, que, através do financiamento da sua empresa LC Express, o
projeto conseguiu maior envergadura com distribuição da obra por
diversos pontos de execução. O sonho se realizara.
Nessa
ocasião, Alfredo Assumpção era muito conhecido da mídia, onde sempre se
fazia presente, dando entrevistas e emprestando conhecimentos sobre o
mercado de recrutamento de executivos de alto nível no Brasil e no
mundo. A revista Você S/A do Grupo Abril o "intimou" (um convite feito
sem opção de recusa) a fazer um show de encerramento do evento da
revista, chamado Feira de Carreira, que aconteceu no World Trade Center
em São Paulo no final do ano de 2002. Era um evento grandioso com a nata
empresarial e do mundo corporativo paulista e de fora de São Paulo
presente, em especial profissionais seniores de Recursos Humanos.
Alfredo Assumpção precisou contratar novos músicos (os músicos das
gravações já tinham migrado quase todos para viver sua vida
profissional) e reensaiar todo o repertório. Dia do show, lá estava
Alfredo Assumpção vestido de palhaço da corte, no palco com seus dois
amigos de infância, Antonio Peçanha - Baiano e Alan Francisco, compondo a
Banda Zequerum. Como plateia tinha seus clientes, executivos candidatos
e concorrentes, além da imprensa, não acreditando no que estavam vendo.
Realizara seu sonho. Embaixo do palco a espera-lo estava um empresário
que queria contratar a banda para outros shows. Alfredo Assumpção
recusou tornar realidade seu sonho de infância que era o de ser artista.
Tinha uma empresa grandiosa que precisava dele, a Fesa, e tinha ainda
uma família a zelar. Em seguida escreveu um artigo para a Revista Forbes
- "Como Gerenciar Músicos". Assim nascera e terminara a Banda
Zequerum. Uma deliciosa aventura vivida por Alfredo Assumpção, que ainda
envolveu seus amigos de infância Alan e Baiano, que também sonhavam com
um projeto dessa envergadura."