O Executivo e Consultor
Alfredo Assumpção sempre gostou de um bom desafio, e sempre sonhou alto. Inquieto, indagador, curioso e corajoso, nunca se apegou ao cargo e status enquanto gestor. Uma evolução meteórica e de sucesso, como a própria, não lhe bastava. Queria utilizar na plenitude sua energia e know how técnico, acadêmico e de gestor, colocar-se inteiro, na sua capacidade total.
Decidiu abrir seu próprio negócio, pois acreditava ser o único caminho a trilhar para ser feliz no mundo corporativo e empresarial. Não queria ser subutilizado nem subutilizar os outros. Sonhava com um ambiente corporativo compatível com seus valores e crença. Construiu uma cultura organizacional própria, através das diversas especializações adquiridas e conhecimento tirado dos muitos livros que lia. Autodidata desde sempre, tem como marco de sua formação empresarial os livros "Vencendo a Crise (In Search of Excelence)" dos autores Tom Peters e Robert H. Watermane, e "Feitas para Durar (Buit to Last)" de James Collins e Jerry Porras. Além, é claro, das inúmeras tentativas e fracassos obtidos para implantar processos sustentáveis de gestão de pessoas nas empresas por onde passou.
Queria um negócio onde pudesse implantar modelos transparentes de gestão de pessoas, onde elas pudessem se ser e se entregar integralmente sem medo no ambiente organizacional, desempenhando seus cargos e funções na plenitude e sendo felizes. Era esse o objetivo.
Foi assim que aos 27 anos de idade abandonou uma carreira promissora, no posto de Gerente de Relações Trabalhistas da Reynolds Tobacco, para tornar-se sócio gerente de duas empresas de distribuição de bebidas (refrigerante, cerveja e bebidas quentes) e de uma transportadora em Miguel Pereira - RJ. Desistiu do projeto sete meses depois, mas considera uma importante passagem em sua vida empresarial por poder ter vivenciado uma espécie de mestrado em natureza inóspita, que muito somou para lhe facilitar fazer o certo da próxima vez. Retornou ao mundo corporativo como Gerente de Relações Industriais da International Paint, mas manteve o desejo de construir seu próprio negócio.
Após dois anos, integrou o time do Chase Manhattan, onde permaneceu por dez anos até iniciar na Tasa AG, uma das maiores empresas globais de recrutamento de executivos na época. Seis meses mais tarde tornou-se um dos sócios da empresa. Seu objetivo era criar uma divisão especializada em recrutamento de executivos para a indústria financeira dentro da Tasa. Antevia um movimento que se cristalizaria anos mais tarde. Sentia que o setor de executive search faria mais sucesso se fosse especializado.
Percebeu que seus sócios na Tasa não entendiam e não compartilhavam de seus objetivos profissionais, assim decidiu-se por sair e fundar, em 01/06/1995 (primeiro de junho de 1995), a FESA - Financial Executive Search Associates, primeira e única empresa no país a trabalhar com exclusividade no recrutamento e seleção de executivos para a indústria financeira. Assim começou, a partir da Tasa AG sua história na indústria de executive search. A FESA evoluiu naturalmente, tendo seu modelo de especialização para financial services sido replicado para os demais setores econômicos, até operar no Brasil com especialização em todos os nichos econômicos.
Em 2001 a empresa tornou-se membro da Aesc (Association of Executive Search Consultants), a associação que define padrões éticos e profissionais rígidos para a profissão de Consultor em Retained Executive Search, envolvendo mais de 250 empresas de retained executive search em âmbito global que atuam com retainer FEE, aqui incluídas as maiores do setor. Entre no site http://www.aesc.org/> http://www.aesc.org/ e conheça em detalhes a profissão e o que se espera do profissional. Aqui estão definidos os direitos e os deveres da consultoria, do executivo candidato e da empresa cliente. No seu processo evolutivo, em função do momento vivenciado, a empresa adotou os nomes Fesa Global Recruiters, e, posteriormente, após um trabalho de consultoria em branding, passou a chamar-se Fesa Global Executive Search Transforming Leadership (Liderança Consciente e Transformadora), com Alfredo como CEO. Acesse o site http://www.fesa.com.br/> http://www.fesa.com.br/ para saber mais sobre a empresa.
Em 2004, a Fesa associou-se à IIC Partners, passando a ser um dos membros do grupo, nessa ocasião, o oitavo maior grupo do mundo operando com retained executive search, presente em 40 países com 60 escritórios. Entre as mais de 40 empresas que compunham o conglomerado da IIC Partners, a Fesa tornou-se a NÚMERO 1 em receita a partir de 2007. Pela primeira vez uma empresa brasileira neste setor se destacava como a NÚMERO 01 em receita num conglomerado internacional do porte da IIC Partners. (Entre no site http://www.iicpartners.com/> http://www.iicpartners.com/ e conheça em detalhes a organização.) Em outubro de 2006 Alfredo foi eleito Membro do Board da IIC, posição da qual desligou-se em fevereiro do ano seguinte porque viu-se muito mais necessário ao desenvolvimento da operação Fesa no Brasil do que ao da IIC no mundo. Em 2007, a Fesa assumiu também a posição de empresa NÚMERO 01 em receita no Brasil, comparada contra os demais membros da AESC, atuando com retained executive search no país. Esta posição também foi confirmada em 2008, 2009 e 2010.
Em fevereiro de 2009, junto com seus sócios, reativou a Asap Executive Recruiters, agora com o brand Asap Recruiting Leaders for the Future, empresa que havia fundado em 1999. A Asap retornou como uma empresa focada no recrutamento de executivos entry-level, iniciando a carreira no mundo corporativo até o nível de média gerência. Acreditava que, desta forma, assim como, através da Fesa, participava na formação de uma Liderança Consciente e Transformadora, com a Asap poderia fazer este trabalho no nascedouro ao interagir com os líderes do futuro, despertando-os para um trabalho mais consciente, visando dirigir suas empresas para um capítulo real de sustentabilidade social no mundo empresarial. Alfredo Assumpção sempre quis transformar a ambiência planetária para melhor através do desenvolvimento de líderes, despertando-os para multiplicar valores do bem em todo o planeta. Esta forma de pensar e agir encontra-se em seus livros e palestras.
Em apenas 1 ano e meio de operação, a Asap passou a ser classificada como a segunda maior empresa em receita no seu mercado no Brasil. A empresa contava com 9 escritórios (São Paulo, Campinas, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Recife, Vitória, Salvador, Porto Alegre e Curitiba) com mais de 120 profissionais servindo a empresa. Em novembro de 2010, através de um spin-off da Fesa, Alfredo Assumpção criou, junto com seus sócios, a Doers Human Capital Solutions, empresa especializada em consultoria de capital humano. Em 06/07/2011 vendeu a totalidade de sua participação da empresa. Em janeiro de 2011, a Fesa foi classificada pela revista inglesa World Finance como a empresa número 01 em recrutamento e seleção de executivos no Brasil. Nesse mesmo ano, a Fesa e empresas coirmãs, com um patamar de receita no Brasil de US$ 45 milhões no ano, posicionou-se como a maior empresa do ramo na América Latina. O Grupo Fesa no Brasil passou a representar acima de 30% da receita da IIC Partners no globo. O Grupo Fesa com seis escritórios (São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Campinas e Porto Alegre), contando com 100 profissionais no seu quadro funcional, além dos profissionais de Asap e Doers, no total, chegou a ter uma operação contabilizando 15 escritórios, com mais de duzentos e cinquenta colaboradores entre sócios e não sócios. Alfredo Assumpção foi CEO da Fesa e Chairman da Fesap Holding, sócia majoritária das empresas do Grupo.
Em março de 2016 resolveu deixar a organização Fesa e dedicar-se somente à música, poesia e literatura de uma forma geral. Depois de 46 anos de trabalho e muito estudo, com muita especialização oriunda do mundo acadêmico e mundo esotérico, bem como experiência adquirida, tanto como executivo quanto empresário, e palestrando para executivos de alto nível no Brasil e no exterior, vive, agora, enfim, seu melhor momento. Ao sair de Anta, sua terra natal, com uma trouxinha de roupa nas costas, chegava ao Rio de Janeiro em maio de 1970 sonhando com esse momento. Seu momento com a música e a poesia. Atingiu mais este objetivo 46 anos mais tarde. E viva a vida! É o seu brinde de sempre!